Reunião do Comité Técnico de Certificação de Competências em Energia Sustentável da CEDEAO

O CEREEC, com o apoio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) está a organizar a 3ª reunião do Comité Técnico de Certificação de Competências em Energia Sustentável da CEDEAO (ECSES), que terá lugar de 24 a 26 de Maio de 2023, no CERMI (Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial), na Cidade da Praia, Cabo Verde. A reunião será organizada no âmbito do Programa ProCEM-II (Promoção de um Mercado de Eletricidade Favorável ao Clima na região da CEDEAO).

Os principais objetivos da reunião são os seguintes:

1. Renovar a certificação dos Membros do Comité Técnico (CT);
2. Informar todas as partes interessadas sobre os progressos realizados desde a criação do programa;
3. Validar os estatutos revistos e as diretrizes de certificação;
4. Apresentar o Quadro Consultivo Tripartido;
5. Apresentar as próximas etapas do Sistema de Certificação Regional (2023-2027).

Estes objectivos contribuirão para a realização do Plano Estratégico 2023-2027 do CEREEC, que visa alinhar o Sistema de Certificação com as normas regionais e internacionais.

A reunião deverá reunir cerca de 50 participantes oriundos de Ministérios relevantes, Agências Nacionais de Normalização e Garantia de Qualidade, Associações Profissionais e Organismos Educacionais da região; bem como representantes das Direções e Agências da Comissão da CEDEAO (nomeadamente dos Setores da Energia, da Educação, do Setor Privado, da Indústria, do Género e da Juventude), do Grupo de Energia da África Ocidental (WAPP), e da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) e outras partes interessadas.  

O ECSES foi criado em 2015, com o apoio da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) e da GIZ, com o objectivo de promover competências profissionais e colmatar as lacunas em matéria de garantia de qualidade existentes ao longo da cadeia de valor das energias renováveis (ER) e da efficiência energética (EE). Desde então, outros parceiros têm contribuído para a execução do programa, incluindo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a União Europeia (UE) e o Banco Mundial (BM).